ASSIMETRIA MAMÁRIA
MAMA ACESSÓRIA
DEFORMIDADES NA PAREDE TORÁCICA
MAMA TUBEROSA
MAMILO INVERTIDO
É uma condição relativamente comum dos mamilos que pode não ter interferência na amamentação e sensibilidade local na maioria dos casos, mesmo assim, pode gerar desconforto estético e psicológico. Pode ter sausa adquirida como traumas locais e câncer de mama. O tratamento é variado, com liberação da fibrose local, realização de pontos para estruturação do mamilo e até realização de retalhos locais e enxerto de gordura.
NÓDULOS MAMÁRIOS
A grande maioria dos nódulos mamários não são câncer, necessitam de investigação médica, que normalmente é complementada por ultrasonografia, mamografia e em alguns casos com biópsia e ressonância magnética. Mesmo excluíndo o risco de câncer é válido lembrar que os nódulos às vezes são palpáveis e geram incômodo, podendo ser tratados cirurgicamente. Nesses casos podem se beneficiar da abordagem conjunta com o cirurgião plástico para sua reconstrução.
O Dr. Fernando Amato (CRM 133826) fala sobre reconstrução mamária. Além de ser um órgão de amamentação, a mama é um símbolo da sensualidade e desempenham um papel fundamental na estética do corpo feminino. O tratamento do câncer de mama pode ser mutilador além de causar deformidades na mama. Mais importante que isso é o impacto emocional. A reconstrução dependerá principalmente de como é essa mama, ou seja, qual o tamanho, qual volume, qual formato, e principalmente da proposta cirúrgica realizada pelo mastologista.
Olá, eu sou o Dr. Fernando Amato, cirurgião plástico e hoje falarei sobre reconstrução de mama. As mamas representam muito mais que um órgão de amamentação. Elas são um símbolo da sensualidade e desempenham um papel fundamental na estética do corpo feminino. O tratamento do câncer de mama pode ser mutilador,
além de deformidades na mama, causa um impacto
emocional importante.
No Brasil, é direito da mulher, tanto no
SUS como nos convênios realizar reconstrução
mamária durante ou após o tratamento do
câncer.
O melhor momento da cirurgia é escolhido
de acordo com cada paciente.
Dependerá do desejo dela, assim como diversos
fatores, inclusive das suas condições clínicas.
A reconstrução dependerá principalmente
de como é essa mama, ou seja, qual o tamanho,
qual o volume, qual o formato e, principalmente,
da proposta cirúrgica realizada pelo mastologista.
O que ele fará?
A quadrantectomia, que é a retirada apenas
de uma parte da mama, ou a mastectomia, que
é a retirada inteira da mama.
Com essas informações, por exemplo, a reconstrução
pode ser feita apenas com o uso de tecidos
que sobraram da mama, ou seja, com retalhos
e dependendo da localização pode ter um
resultado semelhante a uma redução mamária
ou uma mastopexia.
Pode ser feito o uso de prótese de silicone
ou expansores mamários.
O que é o expansor?
O expansor é uma bexiguinha que, depois de
ser colocada, no ambulatório é infiltrado
o soro e vai crescendo, ganhando pele para
no futuro trocar esse expansor por uma prótese
de mama.
E quando se retira muita pele para a retirada
da mama, é preciso fazer um retalho e o retalho
é a movimentação de tecidos de outros lugares.
Um exemplo desse é o retalho do músculo
grande dorsal, em que é retirada pele das
costas com o músculo, e ele é rodado para
a frente e esse retalho e essa pele cobrem
uma prótese.
Existe também outro retalho mais conhecido,
que é o TRAM.
Esse TRAM é um retalho do abdômen e que
se retira a pele e, com a musculatura, é
levado para a mama, para reconstruir a mama
e o resultado final do abdômen pode ser semelhante
a uma abdominoplastia.
Além disso, existem outras técnicas mais
refinadas de reconstrução de mama, com transplante
de tecido do próprio paciente para a mama.
Exemplo do glúteo e da perna.
Depois de ter feito a mama, é possível fazer
a aréola e a papila e isso pode ser feito
com retalhos e enxertos.
Além disso, uma técnica menos invasiva é
a micropigmentação.
Vale lembrar que também é direito da paciente
realizar a plástica na outra mama, para deixá-la
mais parecida com a mama reconstruída.
Era isso o que eu tinha para falar sobre reconstrução
de mama.
Fiquem atentos para os próximos vídeos e
nos sigam nas redes sociais.
Nesse vídeo o Dr. Fernando Amato, Cirurgião Plástico do Instituto Amato, vai falar sobre: Qual a Melhor Cirurgia para Reconstruir uma Mama? Um tema polêmico que vale a pena a discussão Conheça o canal do Dr. Fernando Amato @DrAmato : https://www.youtube.com/channel/UCMKZgFxE_OYThWk2avl0Xhw?sub_confirmation=1 Conheça a Playlist exclusiva do canal só de Cirurgia Plástica: https://youtube.com/playlist?list=PLgZHHPRpXG58JhiJ6EU1Hy6-e433dKqeU Siga o Dr. Fernando no Instagram: @meu.plastico.pro Visite o Site do Dr. Fernando: www.plastico.pro Veja o vídeo indicado do CANAL no momento: https://bio.amato.io/indicado Veja esse vídeo sobre como cuidar do dreno no pós operatório: https://www.youtube.com/watch?v=mnGmQsLPWnw Veja também esse vídeo sobre Hematoma: https://www.youtube.com/watch?v=xY6sN1Fy-Ys https://www.youtube.com/watch?v=56AaGlgVAAc&t=1s
ual a melhor cirurgia para
reconstruir uma mama? Bom, eu
sou o Dr. Fernando Amato,
sou cirurgião plástico aqui no
Instituto Amato, uma das
cirurgias que eu mais realizo
são as cirurgias nas mamas,
principalmente as reconstruções
mamárias. E hoje eu vou falar
sobre qual a melhor cirurgia
para a sua mama. Obviamente não
existe uma cirurgia que atenda
a demanda de todas as
pacientes. A reconstrução de
mama, ela sempre deve ser
individualizada para o paciente
e vai ser de acordo com a
demanda, o como que a paciente
se enxerga. O que ela tem
na outra mama? Qual que é o
formato do tórax? Que tecido
ela tem que pode ser usado para
reconstruir essa mama? Então, a
gente já sabe que prótese não é
a única alternativa para
reconstruir uma mama. Podem ser
feitos, além dos implantes, retalhos,
mas retalho que a gente diz,
a gente usa tecido de
outras localizações, como das
costas para a região da frente
ou até mesmo do abdômen que são
os mais comuns. A gente chama
de TRAN, que é uma sigla para esse
tipo de cirurgia que a gente
leva o tecido do abdômen como a
musculatura para preencher o
volume da mama. Existe
possibilidades também da gente
levar de outras regiões e até
mesmo fazer um alto transplante,
que o transplante, a gente
precisa fazer a comunicação dos
vasos do tecido que a gente tá
levando, por exemplo, pode ser
até do bumbum ou da coxa e a
gente faz uma comunicação dos
dedos vasos desse retalho com
os vasos na mama. Então, isso a
gente chama de autotransplante
A gente também
pode usar o músculo das costas,
que a gente chama de grande
dorsal. É uma técnica
interessante, só que ela não
traz tanto volume pra mama.
Então, na maioria das vezes a
gente tem que associar com o
uso de um implante mamário.
Também é possível utilizar
gordura de várias regiões do
corpo, só que a gordura, ela tem
um limite que ela pode ser
injetada e ficar na região,
muitas vezes se a gente colocar
um volume muito grande acaba
absorvendo essa gordura e pode
até formar cistos e até mesmo
infecção se a gente exagerar,
então a gente tem que ser
sempre fazer por etapas na
mama. Reconstrução de mama, a
gente também depende do que foi
retirado da mama da paciente.
Tem cirurgias que elas são mais
conservadoras, não é preciso
retirar toda a mama, que é a
mastectomia e cada vez mais a
gente tem cirurgias
conservadoras, porque o
diagnóstico do câncer de mama
está cada vez mais precoce, o
que é muito bom. Então, a gente
se identifica o câncer de mama
numa fase inicial, aí é
possível fazer uma cirurgia
conservadora e que é retirado
somente uma parte da mama.
Quando é retirado somente uma
parte, usa técnicas de
mamoplastia, né? Então muitas
vezes o que sai da mama é um
tecido que sairia da mama numa
mamoplastia, então a paciente
acaba tendo um resultado
estético muito favorável e
muito semelhante a alguém que
iria ser submetido a uma
mamoplastia ou mesmo uma
mastopexia. Essa paciente acaba
se beneficiando muito só que
ela acaba tendo que fazer
outros tratamentos como a radioterapia.
E é óbvio que a gente
precisa tratar a outra mama.
Não podemos ter mamas
diferentes, bonitas, porém
diferentes. A gente tem que
deixar elas mais simétrico e o
mais harmônico possível. Então,
esses são as técnicas para
reconstrução de mama e que, por
isso, a gente tem que
individualizar pra cada
paciente e o mais importante
para quem vai fazer uma
reconstrução de mama é ter seu tratamento
individualizado de acordo com as
suas necessidades e quem
coordena essas escolhas, quem
escolhe tem que ser o paciente.
O paciente precisa saber dessas
limitações dessas
possibilidades dos riscos de
cada técnica. O que ela vai ter
que fazer depois de alguns
anos, se vai ter que trocar o
implante, se vai ter que fazer
novos enxertos de gordura,
serão reconstruções por etapas,
se tudo vai ser feito numa cirurgia,
será necessário outras etapas
cirúrgicas. Então, tudo isso
faz diferença pro paciente que
precisa de uma reconstrução de
mama, principalmente uma
reconstrução de mama pelo
câncer de mama. Então, se você
conhece alguém que vai
fazer uma mastectomia ou
vai fazer o tratamento de
câncer, por favor, encaminhe
esse vídeo. Isso talvez vai
ajudar muito a paciente a
esclarecer algumas dúvidas. Se
conhece alguém que fez uma
mastectomia ou quadrantectomia
ou fez algum tratamento já de câncer
de mama e está insatisfeita com
a sua mama, também mostre esse
vídeo que tem sim
possibilidades de reconstruir
essa mama. Então eu sou o
doutor Fernando, cirurgião
plástico aqui do Instituto
Amato e se você tiver alguma
dúvida pode comentar aqui no
nos comentários, curta,
compartilhe esse vídeo.
Muito obrigado!