Alteração secretória e hiperplasia pseudoangiomatosa do estroma: o que significam esses achados?
Alteração secretória e hiperplasia pseudoangiomatosa do estroma. Essa expressão pode causar preocupação quando aparece em um laudo de biópsia mamária, mas é importante compreender que, na maioria das vezes, esses são achados benignos e não indicam câncer de mama.
👩⚕️ Entenda agora o que esses termos significam, por que aparecem nos exames e quando é necessário acompanhamento com um especialista.
🌟 5 Destaques do artigo:
- ✅ Alteração secretória é um achado benigno comum relacionado à influência hormonal
- ✅ Hiperplasia pseudoangiomatosa do estroma (PASH) também é benigna, mas pode simular lesões mais graves nos exames de imagem
- ✅ Ambos os achados costumam aparecer em mulheres jovens ou com flutuações hormonais
- ✅ O diagnóstico é confirmado por biópsia, e nem sempre requer cirurgia
- ✅ Portanto, a avaliação com cirurgião plástico especializado em mama ou mastologista é fundamental para o seguimento adequado
📌 O que é a alteração secretória?
A alteração secretória ocorre quando as células dos ductos mamários passam a apresentar uma aparência diferente, como se estivessem produzindo ou armazenando secreção. Isso porém, é comum em mulheres em idade fértil e reflete uma resposta fisiológica a hormônios como o estrogênio e a progesterona.
Principais características:
- Geralmente benigna
- Associada ao ciclo menstrual, uso de anticoncepcionais ou gravidez
- Não é considerada lesão pré-maligna
- Costuma ser um achado incidental em biópsias de mama
🧪 Importante: A alteração secretória não exige tratamento específico, apenas acompanhamento clínico quando indicada.
🧬 E o que é a hiperplasia pseudoangiomatosa do estroma?
A Hiperplasia Pseudoangiomatosa do Estroma (PASH) contudo é um crescimento benigno do estroma mamário — o tecido de sustentação da mama, composto por fibras e células.
O termo “pseudoangiomatosa” se refere ao aspecto microscópico da lesão, que lembra canais vasculares (vasos sanguíneos), mas que não são verdadeiros vasos.
Características clínicas da PASH:
- Pode ser assintomática
- Às vezes forma nódulos palpáveis
- Detectada em mamografias ou ultrassonografias
- Confirmada por biópsia
- Mais comum em mulheres pré-menopáusicas
🔍 Esses nódulos então podem ser confundidos com tumores mais graves, como o angiossarcoma, daí a importância do diagnóstico correto por exame histopatológico.
🩻 Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico de ambas as condições geralmente ocorre por meio de:
1. Exames de imagem, como mamografia ou ultrassonografia
2. Biópsia de mama, que pode ser:
- Aspirativa (agulha fina)
- Core biopsy (agulha grossa)
- Cirúrgica, em alguns casos
🔬 O laudo anatomopatológico portanto é essencial para diferenciar essas alterações de outras mais preocupantes.
🧑⚕️ Preciso me preocupar? É câncer?
Não. Tanto a alteração secretória quanto a PASH são lesões benignas, sem potencial maligno direto.
Contudo, o acompanhamento médico é importante porque:
- A PASH pode aumentar de tamanho
- Pode haver dúvidas no diagnóstico por imagem
- Em casos raros, pode causar desconforto ou distorção estética
🏥 Qual o tratamento?
Na maioria dos casos contudo, não é necessário nenhum tratamento específico, apenas observação clínica. No entanto, há situações em que o médico pode indicar:
- Excisão cirúrgica, principalmente se:
- Houver crescimento do nódulo
- Causar dor ou desconforto estético
- Existirem dúvidas diagnósticas
A cirurgia é realizada de forma segura, muitas vezes em ambiente de hospital-dia. Saiba mais sobre o hospital indicado.
👩⚕️ Qual médico procurar?
O ideal portanto é procurar um mastologista ou um cirurgião plástico com experiência em cirurgia mamária para discutir o caso. O acompanhamento especializado contudo garante a interpretação correta do laudo e a decisão sobre a necessidade ou não de tratamento cirúrgico.
👉 Agende sua consulta com o Dr. Fernando Amato, cirurgião plástico especialista em mama, para tirar suas dúvidas e planejar o melhor cuidado possível.
🧠 Relação com hormônios e fatores de risco
Ambas as condições têm forte relação hormonal, por isso são mais comuns em:
- Mulheres em idade fértil
- Gestantes ou lactantes
- Uso de terapia hormonal ou anticoncepcionais
- Pacientes com distúrbios hormonais
Além disso, tabagismo pode interferir na saúde das mamas. Veja os riscos do cigarro para sua cirurgia e saúde mamária.
🛑 Quando se preocupar?
Procure avaliação médica se notar:
- Aumento de volume ou nódulo palpável
- Dor persistente
- Secreção anormal pelo mamilo
- Histórico familiar de câncer de mama
📍 Prevenção e acompanhamento são as melhores formas de garantir a saúde das mamas.
✅ Conclusão
Embora os termos “alteração secretória” e “hiperplasia pseudoangiomatosa do estroma” possam assustar, tratam-se de achados benignos, frequentes e geralmente sem necessidade de intervenção.
A recomendação é manter o acompanhamento médico, realizar os exames indicados e discutir com o especialista os próximos passos.
💬 Se você recebeu um laudo com esses termos, agende uma consulta com o Dr. Fernando Amato e esclareça todas as suas dúvidas de forma segura e personalizada.
Perguntas e Respostas:
1. Alteração secretória é câncer?
Não, é uma alteração benigna comum, ligada a hormônios.
2. O que causa a hiperplasia pseudoangiomatosa do estroma?
Acredita-se que esteja relacionada a estímulos hormonais, especialmente da progesterona.
3. Preciso operar a PASH?
Somente se houver crescimento, sintomas ou dúvidas diagnósticas.
4. Como diferenciar PASH de câncer?
Apenas com biópsia e análise histológica.
5. Homens podem ter essas alterações?
Raramente, mas sim, especialmente se houver distúrbios hormonais.
6. PASH pode voltar após a cirurgia?
Sim, pode haver recorrência local.
7. Como monitorar essas lesões?
Com exames de imagem periódicos e consulta médica.
8. Existe prevenção?
Não específica, mas manter equilíbrio hormonal e hábitos saudáveis ajuda.
9. Essas alterações causam dor?
Em geral, não, mas algumas pacientes relatam desconforto.
10. É preciso evitar próteses mamárias se tiver PASH?
Não necessariamente. A avaliação deve ser individualizada. Veja mais sobre próteses mamárias.