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Otoplastia

Sumário

Seção 1: Informações Gerais

Resumo do Procedimento

A otoplastia é um procedimento cirúrgico realizado para corrigir deformidades ou imperfeições na orelha, sendo mais comum a correção de orelhas proeminentes (popularmente chamadas de “orelhas de abano”). O procedimento tem como objetivo reposicionar e remodelar a cartilagem auricular para proporcionar um formato mais harmonioso e natural, sem comprometer a função auditiva.

Existem diferentes nomes atribuídos para as técnicas cirúrgicas utilizadas na otoplastia, e que podem ter suas particularidades dependendo do tipo de correção necessária. Entre elas estão:

  • Otoplastia aberta / Otomodelação cirúrgica – técnica invasiva para remodelação da cartilagem  com cicatrizes escondidas atrás da orelha, abordagem direta a cartilagem, com possibilidade de ressecção, raspagem para desgaste, e pontos modeladores.
  • Otoplastia fechada / Otoplastia percutânea – procedimento sem incisões externas visíveis, realizado por pequenas incisões internas para desgaste da cartilagem, podendo ser associado a otoplastia percutânea para passagens internos para remodelar e reposicionar a cartilagem auricular sem incisões grandes.
  • Reconstrução de orelha – indicada para casos de ausência parcial ou total da orelha (microtia) ou deformidades traumáticas, podendo envolver enxertos de cartilagem e/ou pele, e retalhos locais e/ou enxertos de pele

Procedimentos Associados

A otoplastia pode ser realizada isoladamente ou associada a outros procedimentos estéticos faciais, como rinoplastia ou mentoplastia, visando um equilíbrio facial mais harmonioso.

Nomenclatura

  • Otoplastia estética
  • Otoplastia funcional
  • Cirurgia de correção de orelha proeminente
  • Auriculoplastia
  • Reconstrução auricular

Objetivo

  • Reposicionar e remodelar as orelhas para reduzir a projeção excessiva.
  • Melhorar a harmonia facial, proporcionando um contorno auricular natural.
  • Aumentar a autoconfiança do paciente, especialmente em casos de impacto psicológico relacionado à aparência das orelhas.
  • Corrigir malformações congênitas ou adquiridas da orelha.

Indicações

  • Pacientes com orelhas proeminentes ou assimétricas.
  • Deformidades congênitas (microtia, macrotia, ausência de antélice).
  • Deformidades adquiridas (traumas, queimaduras, infecções, cirurgia prévia, câncer de pele).
  • Indivíduos insatisfeitos com o formato, posição ou tamanho das orelhas.

Técnica Cirúrgica

O procedimento pode variar conforme a necessidade do paciente e a técnica escolhida:

  • Enxerto de Cartilagem
  • Ressecção de Cartilagem
  • Desgaste de Cartilagem
  • Pontos Modeladores
  • Retalhos locais de pele
  • Uso de Implantes 

A cirurgia dura em média 1 a 2 horas e pode ser realizada em ambiente hospitalar ou ambulatorial.

Anestesia

  • Adultos: anestesia local com ou sem sedação ou anestesia geral, dependendo da indicação médica.
  • Crianças: geralmente realizada sob anestesia geral para maior conforto e segurança.

Recuperação

  • O paciente recebe alta no mesmo dia em procedimentos ambulatoriais.
  • O uso de uma faixa de compressão pode ser recomendado por cerca de 15-30 dias para auxiliar na cicatrização, diminuir o inchaço, proteger e manter a nova posição das orelhas.
  • Edema (inchaço) e desconforto leve são comuns nos primeiros dias, mas controláveis com medicação.

Benefícios e Objetivos

A otoplastia traz benefícios tanto estéticos quanto psicológicos, proporcionando uma maior harmonia facial e melhorando a autoestima do paciente.

Aprimoramento Estético

  • Redução da projeção das orelhas, tornando-as mais proporcionais ao rosto.
  • Correção de assimetrias entre as orelhas.
  • Preservação de um aspecto natural sem sinais visíveis de cirurgia.

Benefícios Funcionais

  • Melhora na acomodação de acessórios como óculos e fones de ouvido.
  • Correção de deformidades congênitas ou adquiridas.
  • Diminuição de possíveis traumas emocionais relacionados a apelidos ou bullying.

Expectativas Realistas

  • Os resultados são permanentes, mas pequenas alterações podem ocorrer ao longo do tempo devido ao processo natural de cicatrização.
  • A aparência final pode ser avaliada melhor após 2 a 3 meses, quando o inchaço reduz significativamente.
  • A cicatriz fica discretamente posicionada atrás da orelha, tornando-se pouco perceptível com o tempo.

Seção 2: Riscos do Procedimento

A otoplastia, como qualquer procedimento cirúrgico, apresenta riscos e possíveis complicações. Embora seja considerada uma cirurgia segura, é essencial que o paciente esteja ciente dos possíveis efeitos adversos.

Riscos Comuns à Maioria das Cirurgias

Independentemente da técnica utilizada, alguns riscos são inerentes a procedimentos cirúrgicos em geral:

  • Hematoma: formação de acúmulo de sangue sob a pele, podendo exigir drenagem em casos mais graves.
  • Infecção: pode ocorrer no local da incisão, sendo controlada com antibióticos quando detectada precocemente.
  • Reações adversas à anestesia: incluem náuseas, tontura, reações alérgicas ou, raramente, complicações mais graves.
  • Problemas respiratórios: podem ocorrer devido à anestesia geral, principalmente em pacientes com histórico de doenças respiratórias.
  • Cicatrização anormal: formação de cicatrizes hipertróficas ou quelóides, mais comum em pessoas com predisposição genética.
  • Sangramento excessivo: embora raro, pode exigir intervenção médica para controle.

Riscos Específicos da Otoplastia

Além dos riscos comuns, a otoplastia pode apresentar algumas complicações específicas, dependendo da técnica utilizada:

  • Assimetria residual: uma leve diferença entre as orelhas pode ocorrer devido ao processo de cicatrização.
  • Recidiva (retorno parcial da orelha à posição original): em alguns casos, pode ser necessária uma correção secundária.
  • Irregularidades na cartilagem: dobras ou áreas com aspecto irregular podem ocorrer, dependendo da resposta individual do tecido.
  • Alterações na sensibilidade da orelha: dormência ou hipersensibilidade temporária são comuns, podendo persistir por algumas semanas ou meses.
  • Exposição ou extrusão de suturas: os pontos internos podem se tornar visíveis ou até romper a pele, exigindo revisão cirúrgica.
  • Deformidade por excesso de correção (orelha colada): ocorre quando a orelha é posicionada muito próxima à cabeça, podendo causar um aspecto artificial.

Complicações a Longo Prazo

  • Cicatrizes aparentes: na maioria dos casos, a cicatriz fica escondida na parte posterior da orelha, mas pode se tornar mais visível em alguns pacientes.
  • Persistência ou recorrência do problema inicial: em alguns casos, o reposicionamento pode não ser suficiente, exigindo nova abordagem cirúrgica.
  • Deformidades secundárias: devido à cicatrização e ao processo natural de envelhecimento, podem surgir alterações no contorno auricular com o tempo.

Medidas Preventivas

Para minimizar os riscos e melhorar os resultados da otoplastia, algumas precauções são recomendadas:

  • Escolha um cirurgião experiente e qualificado, com experiência na técnica escolhida.
  • Siga todas as orientações pré e pós-operatórias para reduzir complicações.
  • Evite tocar ou pressionar as orelhas no pós-operatório, principalmente durante o sono.
  • Utilize a faixa compressiva pelo tempo recomendado, pois ela auxilia na estabilização da nova posição da orelha.
  • Não fume antes e depois da cirurgia, pois o tabagismo prejudica a circulação e pode comprometer a cicatrização.
  • Compareça a todas as consultas de acompanhamento para monitorar a recuperação e evitar problemas tardios.

Seção 3: Orientações Pré-operatórias para Otoplastia

A preparação adequada para a otoplastia é fundamental para um procedimento seguro e uma recuperação tranquila. A seguir, estão as principais recomendações para o período pré-operatório.

  1. Consultas Pré-operatórias
  • O paciente deve realizar consultas médicas para esclarecer dúvidas e alinhar expectativas com o cirurgião.
  • O cirurgião avaliará o formato da orelha, a elasticidade da cartilagem e possíveis assimetrias.
  • Fotografias podem ser tiradas para planejamento cirúrgico e comparação pós-operatória.
  • Caso necessário, pode ser indicado um acompanhamento psicológico para melhor adaptação à mudança estética.
  1. Exames Pré-operatórios

O médico solicitará exames para garantir que o paciente está apto para a cirurgia, como:

  • Hemograma completo – para avaliar a coagulação e evitar sangramentos excessivos.
  • Coagulograma – essencial para verificar possíveis distúrbios de coagulação.
  • Glicemia e outros exames metabólicos – para pacientes com histórico de diabetes ou outras condições crônicas.
  • Eletrocardiograma (ECG) – especialmente para pacientes com mais de 40 anos ou com histórico cardíaco.
  • Outros exames podem ser solicitados conforme necessidade clínica.
  1. Medicações
  • O médico pode recomendar a suspensão de medicamentos que aumentam o risco de sangramento, como:
  • Anti-inflamatórios (ibuprofeno, naproxeno).
  • Anticoagulantes (varfarina, ácido acetilsalicílico – aspirina).
  • Fitoterápicos ou suplementos com ação anticoagulante (ginseng, ginkgo biloba, ômega-3).
  • Caso o paciente use medicações de uso contínuo, deve informar ao cirurgião para ajustes, se necessário.
  1. Abstinência de Tabaco e Álcool
  • O cigarro deve ser evitado por pelo menos 30 dias antes e depois da cirurgia, pois prejudica a circulação e compromete a cicatrização.
  • O álcool deve ser suspenso pelo menos 72 horas antes da cirurgia, pois pode aumentar o risco de sangramento e interagir com a anestesia.
  1. Dia da Cirurgia

No dia do procedimento, siga estas recomendações:

Jejum

  • Jejum absoluto de 8 horas antes da cirurgia, incluindo água.
  • Se a cirurgia for pela manhã, o paciente deve jantar leve na noite anterior e evitar café ou chá preto.

Vestuário

  • Usar roupas confortáveis e de fácil remoção (preferencialmente com botões ou zíper na frente).
  • Evitar roupas justas que precisem ser puxadas pela cabeça.

Maquiagem e Acessórios

  • Remover maquiagem, cremes faciais e hidratantes na noite anterior.
  • Não usar esmalte escuro, pois pode interferir no monitoramento da oxigenação.
  • Remover brincos, piercings, colares e acessórios metálicos.

Acompanhante

  • O paciente deve estar acompanhado de um responsável adulto para auxiliar no deslocamento e na recuperação inicial.
  • Pacientes menores de idade precisam estar com um responsável legal.
  1. Cuidados com a Pele
  • Lavar bem a região da cabeça e orelhas na noite anterior, utilizando um sabonete neutro.
  • Evitar produtos oleosos ou cremes na região da orelha.
  • Homens devem barbear-se, caso o cirurgião recomende.
  1. Estado Emocional
  • O paciente deve estar emocionalmente preparado para a mudança estética.
  • A ansiedade é comum, mas em caso de estresse excessivo, pode ser indicado suporte psicológico.
  • Boa comunicação com o cirurgião é essencial para alinhar expectativas.

Seguindo essas recomendações, a cirurgia será realizada com maior segurança e eficácia.

Seção 4: Orientações Pós-operatórias para Otoplastia

A recuperação após a otoplastia requer atenção e cuidados específicos para garantir uma cicatrização adequada e resultados satisfatórios. Abaixo estão as principais recomendações para o período pós-operatório.

  1. Curativo
  • Logo após a cirurgia, será colocado um curativo compressivo ao redor da cabeça, que ajuda a manter a nova posição das orelhas e protege a área operada.
  • Esse curativo geralmente é mantido por 24 a 48 horas, sendo substituído por uma faixa de proteção específica.
  • O paciente não deve manipular ou remover o curativo por conta própria.
  1. Cuidados com a Cicatriz
  • A incisão fica localizada na parte posterior da orelha e tende a ser discreta.
  • É recomendado o uso de pomadas cicatrizantes ou cremes indicados pelo médico.
  • Evitar exposição solar direta na região operada por pelo menos 3 meses, utilizando protetor solar após liberação médica.
  • Não coçar ou esfregar a região, pois isso pode comprometer a cicatrização.
  1. Movimentação
  • Nos primeiros dias, evite movimentos bruscos na cabeça.
  • A movimentação corporal normal pode ser retomada gradativamente, evitando inclinações excessivas.
  • Dormir com a cabeça elevada com o auxílio de travesseiros, evitando apoiar-se sobre as orelhas.
  1. Dirigir
  • O paciente pode voltar a dirigir após cerca de 5 a 7 dias, quando não houver mais dor ou restrições de movimento na cabeça.
  • O uso da faixa compressiva pode causar desconforto para dirigir por longos períodos.
  1. Tomar Banho
  • O banho deve ser feito com cuidado para evitar molhar o curativo nos primeiros dias.
  • Após a remoção do curativo inicial, a área pode ser lavada com água e sabão neutro, sem esfregar.
  1. Vestuário
  • Prefira roupas com abertura frontal (botões ou zíper) para evitar o contato das orelhas com a roupa ao vestir.
  • Evite chapéus, bonés e fones de ouvido por pelo menos 30 dias, para evitar pressão sobre as orelhas.
  1. Alimentação
  • Não há restrições alimentares rigorosas, mas uma alimentação balanceada rica em proteínas, vitaminas e líquidos favorece a recuperação.
  • Evite alimentos industrializados e com muito sal, pois podem contribuir para o inchaço.
  1. Medicações
  • O cirurgião pode prescrever analgésicos e anti-inflamatórios para controlar a dor e o inchaço.
  • Antibióticos podem ser indicados para prevenir infecções.
  • Evite automedicação e siga corretamente a prescrição médica.
  1. Sinais de Alerta

Entre em contato com o médico caso observe:

  • Sangramento excessivo ou secreção purulenta.
  • Dor intensa e persistente que não melhora com analgésicos.
  • Inchaço exagerado, febre ou vermelhidão intensa ao redor da orelha.
  • Abertura dos pontos ou alteração na posição da orelha.
  1. Retorno ao Médico
  • A primeira consulta pós-operatória geralmente ocorre entre 5 a 7 dias após a cirurgia.
  • Outros retornos podem ser agendados conforme a evolução da recuperação.

Recomendações Físicas

A recuperação da otoplastia envolve a retomada progressiva das atividades físicas, conforme a tabela abaixo:

Primeira Semana

  • Repouso relativo, evitando esforços físicos intensos.
  • Movimentação leve dentro de casa é permitida.
  • Evitar dormir de lado para não pressionar a orelha.
  • Uso contínuo da faixa compressiva.

Segunda Semana

  • Atividades leves, como caminhadas curtas.
  • Retorno ao trabalho/escola se não houver desconforto significativo.
  • Manter a faixa compressiva pelo menos durante a noite.

Terceira e Quarta Semana

  • Retorno gradual às atividades físicas moderadas (desde que não envolvam impacto ou contato com as orelhas).
  • Exercícios aeróbicos podem ser retomados com autorização médica.
  • Evitar esportes de contato como futebol, judô e boxe por pelo menos 2 meses.

Após Um Mês

  • A maioria das atividades diárias pode ser retomada.
  • A faixa compressiva pode ser usada apenas à noite.
  • Monitoramento contínuo da cicatrização e do resultado final.

Seção 5: Recomendações Físicas

A recuperação da otoplastia exige cuidados específicos em relação à atividade física e ao retorno às atividades diárias. O paciente deve seguir uma progressão gradual para evitar complicações e garantir um resultado satisfatório.

Após a Otoplastia

  • Evitar esforços físicos intensos nos primeiros dias para reduzir o risco de sangramentos e inchaço excessivo.
  • Manter a cabeça elevada ao dormir, evitando pressão direta sobre as orelhas.
  • Utilizar a faixa compressiva conforme recomendado pelo cirurgião para evitar deslocamento da cartilagem.

Primeira Semana

  • Repouso relativo, evitando movimentos bruscos da cabeça.
  • Caminhadas leves são permitidas, mas sem esforços excessivos.
  • Evitar dormir de lado para não pressionar a orelha recém-operada.
  • Uso contínuo da faixa compressiva para estabilizar o novo formato das orelhas.

Segunda Semana

  • Atividades leves podem ser retomadas, como retorno ao trabalho ou escola, desde que sem esforço físico.
  • Evitar carregar peso ou fazer atividades que aumentem a pressão sanguínea na cabeça.
  • Manter a faixa compressiva pelo menos durante a noite.
  • Exposição solar direta ainda deve ser evitada, especialmente sem proteção adequada.

Terceira e Quarta Semana

  • Exercícios aeróbicos leves podem ser retomados, desde que sem impacto ou pressão na região das orelhas.
  • Evitar esportes de contato, como futebol, basquete, artes marciais e outros que possam resultar em impacto na cabeça.
  • Uso da faixa compressiva pode ser reduzido gradativamente, conforme a orientação médica.

Após Um Mês

  • A maioria das atividades diárias pode ser retomada, incluindo exercícios físicos moderados.
  • A faixa compressiva pode ser usada apenas à noite para maior conforto e segurança.
  • Deve-se continuar monitorando a cicatrização e qualquer alteração na forma das orelhas.

Cuidados Gerais

  • Óculos e fones de ouvido: Evitar o uso nos primeiros 15 dias para não pressionar a região operada.
  • Banhos quentes prolongados e saunas devem ser evitados por pelo menos um mês para não comprometer a cicatrização.
  • Esportes de contato: Devem ser evitados por pelo menos 2 meses, pois um impacto na região pode comprometer os resultados da cirurgia.

O retorno às atividades deve ser gradual e respeitar os limites do corpo, sempre seguindo as orientações do cirurgião para garantir uma recuperação segura e eficaz.

Seção 6: Acompanhamento Psicológico

A otoplastia é uma cirurgia que, além dos benefícios estéticos e funcionais, pode ter um impacto significativo na saúde emocional do paciente. O acompanhamento psicológico pode ser um fator importante para garantir que as expectativas estejam alinhadas com os resultados e para ajudar na adaptação à nova aparência.

  1. Impacto Psicológico da Otoplastia
  • Aumento da autoestima: Muitos pacientes que realizam a otoplastia sofrem com baixa autoestima devido à aparência das orelhas, especialmente se enfrentaram bullying ou comentários negativos na infância e adolescência.
  • Melhoria na qualidade de vida: A correção estética pode reduzir a ansiedade social, tornando o paciente mais confiante em situações do dia a dia.
  • Adaptação à nova imagem: Mesmo com um resultado satisfatório, alguns pacientes podem estranhar a nova aparência nos primeiros dias, o que pode gerar insegurança temporária.
  1. Indicações para Acompanhamento Psicológico
  • Pacientes com histórico de bullying ou traumas relacionados à aparência das orelhas.
  • Indivíduos com expectativas irreais, que podem esperar um resultado impossível de alcançar.
  • Pacientes ansiosos ou inseguros, que podem se beneficiar do suporte psicológico antes e após a cirurgia.
  • Crianças e adolescentes, para garantir que a decisão da cirurgia seja bem compreendida e desejada pelo próprio paciente.
  1. Apoio Pré e Pós-operatório
  • Antes da cirurgia: Ajuda a alinhar expectativas e preparar o paciente emocionalmente para as mudanças.
  • Após a cirurgia: Auxilia na aceitação da nova imagem e no manejo de emoções relacionadas à recuperação.
  1. Expectativas Realistas
  • O paciente deve compreender que a cirurgia não transforma completamente a aparência, mas melhora a harmonia facial.
  • A cicatrização e o resultado final podem levar até 3 meses, exigindo paciência durante esse período.
  • Pequenas assimetrias podem ocorrer e são naturais, pois nenhuma orelha é perfeitamente simétrica.
  1. Apoio Familiar e Social
  • O suporte de familiares e amigos pode contribuir para a adaptação e bem-estar emocional do paciente.
  • Evitar comentários negativos ou cobranças excessivas sobre o resultado final.

O acompanhamento psicológico não é obrigatório, mas pode ser um recurso valioso para tornar o processo mais tranquilo e positivo.

Seção 7: Resultado a Longo Prazo

A otoplastia oferece resultados duradouros, mas é importante entender o processo de cicatrização e as variações individuais que podem influenciar o resultado final.

  1. Tempo para o Resultado Final
  • Imediatamente após a cirurgia, as orelhas já estarão reposicionadas, mas o inchaço e pequenos hematomas podem distorcer temporariamente o resultado.
  • Após 1 mês, grande parte do inchaço terá reduzido, e o formato da orelha será mais próximo do definitivo.
  • Entre 3 a 6 meses, o resultado final pode ser plenamente observado, com cicatrização completa e acomodação da cartilagem na nova posição.
  1. Manutenção do Resultado
  • A otoplastia tem resultados permanentes, pois a cartilagem remodelada tende a manter sua nova forma.
  • Em casos raros, a cartilagem pode apresentar uma leve recidiva, necessitando ajustes secundários.
  • O uso da faixa compressiva no pós-operatório é essencial para evitar alterações na posição das orelhas.
  1. Possíveis Mudanças ao Longo do Tempo
  • A cicatriz tende a se tornar discreta e pouco perceptível, mas pode variar conforme a genética e os cuidados pós-operatórios.
  • Pequenas assimetrias podem ser notadas, já que nenhuma face é perfeitamente simétrica.
  • O envelhecimento natural pode alterar levemente o aspecto das orelhas, mas sem comprometer o resultado da cirurgia.
  1. Quando Procurar o Médico Após a Recuperação?
  • Se houver desconforto persistente ou alterações na cicatrização após o período esperado de recuperação.
  • Caso ocorra perda parcial do resultado ao longo do tempo.
  • Se houver formação de cicatrizes hipertróficas ou quelóides, que podem ser tratadas com terapias específicas.
  1. Satisfação do Paciente
  • A maioria dos pacientes relata um alto nível de satisfação com a cirurgia.
  • A melhora na autoestima e na confiança social é um dos principais benefícios relatados.

A compreensão dos aspectos do resultado a longo prazo ajuda o paciente a manter expectativas realistas e a cuidar da sua nova aparência de forma adequada.

Seção 8: Perguntas Frequentes (FAQs) sobre Otoplastia

  1. A otoplastia dói?

Durante a cirurgia, o paciente não sente dor devido à anestesia. No pós-operatório, pode haver um leve desconforto, controlado com analgésicos prescritos pelo médico.

  1. A cirurgia deixa cicatrizes visíveis?

Não. As incisões são feitas atrás da orelha, em uma região pouco perceptível. Com o tempo, as cicatrizes tendem a ficar quase imperceptíveis.

  1. Qual a idade mínima para fazer a otoplastia?

A cirurgia pode ser realizada a partir dos 6-7 anos, idade em que a cartilagem auricular já está desenvolvida o suficiente para a correção. E a criança pode demonstrar o seu interesse e desejo pela cirurgia.

  1. Quanto tempo dura a cirurgia?

A otoplastia geralmente dura entre 1 a 2 horas, dependendo da técnica utilizada e do grau de correção necessário.

  1. Quando posso voltar às minhas atividades normais?
  • Trabalho/escola: Após 5 a 7 dias, desde que não exijam esforço físico.
  • Atividades leves: Após duas semanas.
  • Exercícios físicos e esportes de contato: Após 2 meses, para evitar traumas na região operada.
  1. Preciso usar a faixa após a cirurgia?

Sim. A faixa compressiva é essencial para manter as orelhas na posição correta e reduzir o inchaço. Deve ser usada 24 horas por dia na primeira semana e apenas à noite por mais 3 a 4 semanas.

  1. Os resultados são permanentes?

Sim. A otoplastia tem resultados definitivos, pois a cartilagem é remodelada e estabilizada na nova posição. Entretanto, pequenas recidivas podem ocorrer em casos raros.

  1. Existe risco de as orelhas ficarem “coladas” à cabeça?

Sim, se houver excesso de correção. Porém, um cirurgião experiente utiliza técnicas que preservam a naturalidade do formato da orelha.

  1. Quanto tempo demora para o inchaço desaparecer completamente?

A maior parte do inchaço desaparece em 1 mês, mas a cicatrização completa pode levar 3 a 6 meses.

  1. É possível corrigir apenas uma orelha?

Sim. Se apenas uma orelha apresentar deformidade, a cirurgia pode ser feita unilateralmente, mas sempre respeitando a harmonia facial.

  1. Quem já fez otoplastia pode fazer uma nova cirurgia?

Sim, em casos de insatisfação com o primeiro resultado ou recidiva. O cirurgião avaliará a viabilidade da otoplastia secundária.

  1. Posso usar óculos após a cirurgia?

Sim, mas deve-se evitar o uso nos primeiros 10-15 dias, pois a pressão das hastes pode comprometer a cicatrização.

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